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Mostrando postagens de junho, 2021

500 MIL MORTOS PELA COVID E O PAÍS NO CAOS

                                                                                  Alan White/Fotos Públicas   Por Jorge Folena Infelizmente, chegamos à lamentável marca de 500 mil mortos pela COVID-19. Esse montante absurdo de vidas desperdiçadas não é definitivo, é apenas um marco provisório, nos números sempre crescentes de um genocídio cuja autoria tem nome e  sobrenome, cujo portador afirma a todo momento, em total desrespeito aos que partiram, aos seus familiares e amigos e ao cargo que ocupa, que ele “não é coveiro” nem “mandou ninguém ficar em casa”, durante a grave pandemia que assola o país. Sem dúvida, a violação aos Direitos Humanos está caracterizada e a CPI do genocídio já tem provas suficientes para pedir a responsabilização do dirigente político que conduz...

TERRAS INDÍGENAS NA CONSTITUIÇÀO

  Foto: Acervo CR Madeira/Funai Por Jorge Folena O governo de Jair Bolsonaro não tem nenhum apreço pelos mais vulneráveis do país e isto ficou claro desde seu discurso de posse, em 1 º de janeiro de 2019, quando o ocupante da presidência manifestou que teria terminado a era do politicamente correto. Os povos indígenas sempre foram vistos como inimigos por Bolsonaro e seus aliados. O presidente, valentão com os fracos (mas bastante generoso com os muito ricos), sempre deixou manifesto o seu desejo de expropriar as terras dos povos indígenas para servirem de pasto e para exploração pelo agronegócio, para o garimpo de pedras preciosas e a mineração por empresas estrangeiras. Em 10 de maio de 2021 assistimos à selvageria da invasão de terra dos ianomâmis na comunidade Palimiú, em Roraima, por garimpeiro armados, que atiravam contra mulheres e crianças. São imagens chocantes, confirmadas por agências de checagem de notícia, mas que no governo de Bolsonaro se nat...

QUANDO O RACISMO MATA

    Por Jorge Folena Tramita no Senado Federal o Projeto de Lei número 5.404/2020, de autoria do Senador Paulo Paim (PT/RS), que qualifica o homicídio praticado em razão de preconceito de raça, cor ou etnia e define tais práticas como hediondas. O referido projeto de lei não é apenas mais uma iniciativa parlamentar para aumentar no país as penas aplicadas contra os mais pobres e os grupos subalternos, como tem sido proposto por parlamentares de direita e de extrema direita. Na verdade, a iniciativa do Senador Paulo Paim (um dos parlamentares mais progressistas no Congresso Nacional) tem como objetivo tentar evitar a continuação e o aumento dos assassinatos de crianças, jovens, mulheres e homens negros e índios no país, na medida em que o imperativo hipotético (externado pela legislação penal em vigor) não tem sido suficiente para barrar o agravamento dos abusos cotidianos praticados contra tais grupos, numa sociedade que ainda mantém, em pleno século XX...