O
fraco governo de Michel Temer praticou, em dois anos, uma série de iniquidades
contra o povo brasileiro: cortou direitos trabalhistas, congelou por 20 anos os investimentos em
educação, saúde, ciência e tecnologia, paralisou a demarcação de terras
indígenas, entregou facilmente as reservas de petróleo do pré-sal para serem
exploradas por empresas estrangeiras etc.
No
Brasil de hoje não existe esperança. Restam a tristeza e a falta de perspectivas
para todos, menos para os banqueiros e os investidores do mercado financeiro,
que ditam o cardápio de maldades que impedem a autêntica retomada do avanço no
país.
O governo
maltrata a Petrobras, nossa maior empresa estatal (do tipo sociedade de
economia mista, em que o governo federal é o acionista majoritário), que
deveria estar a serviço do Brasil, atuando para explorar as grandes reservas de
petróleo existentes no país e para refinar e distribuir combustíveis e gás a um
preço justo para a população.
Contudo,
Michel Temer selou o destino da maior empresa brasileira colocando-a nas mãos
dos homens do mercado financeiro, que não têm qualquer compromisso nem com o
país nem com o povo. Para a lógica do mercado financeiro, uma empresa pública
deve servir apenas para produzir lucros, não tendo qualquer compromisso com o
desenvolvimento nacional e muito menos para atender às necessidades do
povo brasileiro.
No
caso da Petrobras, ela é uma empresa estratégica para a soberania nacional e de
relevante interesse social, na medida em que sua função preponderante é a
exploração de fontes energéticas e o refino de derivados de petróleo, que são
bens essenciais ao desenvolvimento econômico e social do país.
Nestas
hipóteses, a Constituição brasileira determina que o Estado deve intervir
diretamente na ordem econômica (artigo 173), a fim de assegurar os interesses
da sociedade; não sendo a Petrobras uma empresa privada, como tentam nos
convencer o mercado financeiro e os grandes meios de comunicação social, sendo
efetivamente uma empresa pública, que deve comercializar seus produtos a um
preço justo, de acordo com a capacidade econômica da população.
O
que vem ocorrendo no débil governo de Michel Temer é que os combustíveis e o
gás de cozinha (bens essenciais à vida dos brasileiros) estão vendidos a preços
exorbitantes, com a finalidade de garantir vantajosa distribuição de lucros
para acionistas minoritários da Petrobras, sendo uma grande parcela deles estrangeiros,
sem quaisquer compromissos com o Brasil.
Com
efeito, não é verdade – como anunciou o ex-presidente da Petrobras, em total
desrespeito ao povo brasileiro, que o combustível deve ser tratado pela lei da
oferta e da procura e cotado por seu valor no mercado internacional, como se
tratasse de qualquer outra mercadoria, como um carro, relógio ou outro produto
supérfluo.
Uma
empresa privada até poderia levar em consideração a cotação internacional,
porém uma empresa pública de um país autossuficiente em petróleo e com ampla
capacidade de refino, a exemplo do que ocorre no Brasil, deve praticar preços
baixos para os combustíveis, de forma a atender as necessidades humanas.
De
forma assustadora, o preço dos combustíveis e do gás aumenta quase que
diariamente no desgoverno Temer, que entregou a sorte da empresa nas mão
do mercado financeiro, que faz o que bem
entende com a empresa, em detrimento dos interesses da população.
Os
aumentos abusivos e quase que diários dos combustíveis fazem elevar, em cadeia,
o custo dos demais produtos e serviços; não tendo os salários da população a
capacidade de acompanhar tamanhas altas generalizadas.
Logo,
ao invés de desenvolvimento, passamos a ter retrocessos econômicos e sociais,
como se tem visto por todos os cantos do país.
É
importante esclarecer que combustíveis, água, energia elétrica e transporte
público são produtos e serviços essenciais à população; sendo assim, devem ser
tarifados e controlados pelo Poder Público, não podendo ter seus preços fixados
livremente pela lei da oferta e da procura, como vêm fazendo, de forma
perversa, os governos em geral, que se jogaram nos braços do mercado financeiro
ao custo do sacrifício da população, especialmente dos mais pobres e
vulneráveis.
Pelo
desprezo por ele conferido aos brasileiros, Parente deixou bem claro quais
interesses representa. Por isso, que se vá para nunca mais voltar!
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