UMA CRÍTICA AO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: um atentado aos valores culturais e ambientais regionais.
1. Introdução
A
literatura é um forte indicativo do retrato da realidade cultura dos povos
locais. Assim se percebe nas obras de autores como Juan Rulfo, Gabriel Garcia
Marques, Jorge Amado, Miguel Angel Calderón Fernandes, entre muitos outros, que
tratam a vida cotidiana das populações, exploradas política e economicamente
pelo poder do mando local, que se associa a interesses estrangeiros.
Os
fenômenos culturais regionais e locais estão sofrendo uma forte distorção
diante da imposição de valores universais, igualmente contrapostos a todos os
povos, em consequência do desenfreado processo de globalização, na atual fase
da revolução tecnológica capitalista.
Dentre
estas imposições percebe-se a universalização do conceito de sustentabilidade,
que se emprega, na maior parte das vezes, para favorecer os interesses
empresariais, causadores dos males decorrentes da exploração econômica, social
e cultural dos povos locais.
Neste
trabalho não se tem a pretensão de estabelecer uma análise teórica finalista. Nossa
proposta é fazer um ensaio circunstancial sobre os acontecimentos que possam
estar influenciando o pensar e o agir político, em decorrência da imposição de
conceitos e comportamento universais,
que prevalecem sobre os valores
culturais e ambientais regionais.
Objetivo
desta análise será verificar o que se pretende com a imposição sutil do
conceito de sustentabilidade e sua influência na tomada de decisões
governamentais, que permitem, com naturalidade e pelo consentimento, a
privatizações de recursos naturais e culturais, que migram da esfera pública
para o controle particular, como se vê nos processos de exploração dos recursos
hídricos, florestais, literários, cinematográficos etc.
Como
hipótese, é possível afirmar que conteúdos supostamente universais estão sendo atribuídos
a povos locais, sem levar em consideração suas origens e valores, como se todos
os acontecimentos humanos se dessem de uma única forma.
A
partir desta hipótese pode-se afirmar que o pensar e o agir político podem ser
impostos, dentro de um falso modelo único de fazer política.
O
marco teórico do trabalho está centrado em Kant e sua proposição de universalismo
da história, como elemento cultural de transformação dos povos, e também no
questionamento de Gramsci sobre o papel da influência dos intelectuais, que
procuram acomodar, pelo dirigismo e o consenso,
o comportamento social e político.
O
ponto de inquietação encontra-se no fato de que valores e procedimentos, pintados em cores alegres, procuram apagar do
comportamento das comunidades locais a
cor cinza dos diversos problemas humanos, que se agravam no dia-a-dia em
decorrência da concentração acentuada de capital, que faz os povos (tomados
pelo medo) entregarem - sem reação -
suas riquezas materiais e imateriais, deixando de lado os valores e as
tradições regionais.
2. Kant e o universalismo
Os
períodos moderno e pós-moderno sofrem a influência de pensadores como René
Descartes (meditações metafísicas), que rompe com o tomismo e introduz o
racionalismo no centro do debate (“penso, logo existo”); Immanuel Kant, com a
decomposição do pensamento racional “a priori” (que já é conhecido universalmente) e “a posteriori”
(decorrente da experiência empírica); e Jean Paul Sartre, com sua “teoria das
emoções”, que demonstra que o pensamento racional e decomposto, por si só não é
suficiente, se a ele não forem agregadas
a emoção e o sentimento humano.
Neste
trabalho, o interesse central gira em torno de conceitos racionais universais
que são empregados ou, até mesmo, impostos (de forma acentuada e forte) aos
povos do mundo.
A
partir da decomposição do pensamento em juízos analíticos e sintéticos (Kant, 2012) estabeleceu-se (antes do tempo e
do espaço) o que vem a ser o conhecimento puro (de existência anterior, “a
priori”) e o empírico (“a posteriori”, fruto da experimentação empírica).
Porém,
Kant (2012, p. 47) deixa registrado que existem conhecimentos puros universais;
ou seja, que são iguais em todos os lugares e independem da experimentação.
Assim,
Kant divide os juízos em analítico (“a priori”, já conhecido universalmente) e sintético (“a posteriori”, conhecido pela
investigação empírica experimental).
Para
Kant (1986, p. 9), em uma proposição finalista e racional, é possível afirmar
que “as ações humanas -, como todo outro acontecimento natural, são
determinadas por leis naturais universais”.
Deste
modo se estabelece um racionalismo no qual “a natureza quis que o homem tirasse
internamente de si tudo o que ultrapassa a ordenação mecânica de sua existência
animal e que não participasse de nenhuma felicidade ou perfeição senão aquela
que ele proporciona a si mesmo, livre do instinto, por meio da própria razão.”
(Kant, 1986, p. 12)
Ou
seja, a razão é a força que conduz o homem no “fio condutor da história” para,
na concepção kantiana, “alcançar uma sociedade civil que administra
universalmente o direito” (Kant, 1986, p. 14)
Portanto,
é possível ao homem viver “num estado de tranquilidade e segurança” (Kant,
1986, p. 17).
Com
efeito, a construção kantiana, formulada a partir de uma história universal,
pretende “introduzir um estado cosmopolita de segurança pública entre os estados (Kant, 1986, p. 19). Então,
a partir do racionalismo kantiano, é possível “um estado cosmopolita universal,
com o seio no qual podem se desenvolver todas as disposições originais da
espécie humana” (Kant, 1986, p. 22).
É a
partir destas proposições que se pode construir uma sociedade política
globalizada, com valores uniformes impostos a todos os povos, que são induzidos
a abdicar de seus valores regionais e locais genuínos por plataformas de
comportamentos importados, seja na ideologia, na política, no direito, na
prática econômica e nos valores culturais.
Para o
sucesso desta imposição global, é fundamental o papel exercido pelos
intelectuais, quando se expressam nos meios de comunicação social, nas
universidades, nas escolas, nos governos, nas empresas etc.
3. Gramsci e o papel dos intelectuais
Os
intelectuais são os formadores de opinião, que, segundo Gramsci, “acreditam ser
independentes, autônomos, dotados de características próprias etc.” (Gramsci,
2014, p. 17).
Os
intelectuais, na definição de Gramsci (2014, p. 21):
“são
os ‘prepostos’ do grupo dominante para o exercício das funções subalternas da
hegemonia social e do governo político, isto é: 1) do consenso ‘espontâneo’
dado pelas grandes massas da população à orientação impressa pelo grupo
fundamental dominante à vida social, consenso que nasce ‘historicamente’ do
prestígio (e portanto, da confiança) obtido pelo grupo dominante por causa de
sua posição e de sua função no mundo da produção; 2) do aparelho de coerção
estatal que assegura ‘legalmente’ a disciplina dos grupos que não ‘consentem’,
nem ativa nem passivamente, mas que é constituído para toda a sociedade na
previsão dos momentos de crise de comando e na direção, nos quais desaparece o
consenso espontâneo.”
Ou
seja, os intelectuais são fundamentais para a constituição do poder hegemônico
da classe social que controla o Estado, não pela dominação e força, mas pelo consenso e pelo dirigismo, que
conduz à acomodação dos integrantes da sociedade.
Nesse
passo é possível dizer que a hegemonia impõe um efeito psicológico de fracionamento
aos dominados (maioria), que acabam consentindo com a minoria dominadora e
controladora do Estado:
“o
exercício ‘normal’ da hegemonia, no terreno tornado clássico do regime
parlamentar, caracteriza-se pela combinação da força e do consenso, que se
equilibram de modo variado, sem que a força suplante em muito o consenso, mas,
ao contrário, tentando fazer com que a força pareça apoiada no consenso da
maioria.” (Gramsci, 2000, p. 95)
Esta “combinação da força e do consenso” é que
possibilita que conceitos vagos e abertos (como “sustentabilidade” ou
“desenvolvimento sustentável”, objeto da crítica deste trabalho), possam ser
aceitos pela sociedade, num processo de imposição e induzimento sutil; no qual
as pessoas não questionam os seus verdadeiros propósitos e significados.
Para
isto, os intelectuais são uma ferramenta importante para o convencimento da
sociedade de que estes conceitos (no atual contexto histórico, inseridos
universalmente como idênticos em todos os locais, como um conhecimento puro, a
partir do pensamento Kantiano) sejam aceitos consensualmente.
Portanto,
entendemos que, antes de se fazer a crítica ao vago conceito de
sustentabilidade (o que é sustentabilidade?), é fundamental trazer ao debate o
questionamento de Gramsci a respeito do papel dos intelectuais, que se colocam (de
forma intencional ou não) a serviço da classe social dominante, a qual, por
meio do consenso e do dirigismo, faz prevalecer seus interesses políticos e
econômicos contra a sociedade, que é induzida a acreditar que vive em um mundo
global e igual para todos.
4. O conceito de
sustentabilidade
Por intermédio
dos diversos meio comunicação, o mundo proclama que é preciso viver uma vida
sustentável. Porém, o que é sustentabilidade?
O
termo desenvolvimento sustentável foi utilizado, pela primeira vez, em 1980,
pela organização Aliança Mundial para a Natureza (UINCN). Em 1987 o conceito
apareceu em manifestação proferida na ONU pela ex-ministra norueguesa Gro
Harlem Brundltan, que afirmou que o desenvolvimento sustentável é duradouro
quando responde às necessidades do
presente, sem colocar em perigo as capacidades das gerações futuras para fazer
o mesmo (Folena de Oliveira e Tavares, 2007, p. 30).
Como
se vê, o termo é empregado de forma aberta e transmite uma ideia de proteção da
sociedade contra os males causados por ela mesma.
Este
termo tem sido utilizado por organismos internacionais que representam, em
grande medida, o poder hegemônico internacional. (Gramsci)
Assim,
dirigentes de Estados soberanos e de empresas passaram a adotar a
sustentabilidade em suas metas de trabalho. Porém, a sustentabilidade que se
universalizou não conseguiu atingir o que poderia representar, de fato e de
direito, a transformação necessária para a humanidade, na medida em que, a cada
dia mais se amplia a concentração de renda (Piketty, 2014), que os organismos
internacionais não conseguem evitar, por fazerem parte do sistema político e
econômico que representa os interesses dos ricos.
O
conceito de desenvolvimento sustentável, em sua essência, deveria representar
uma melhora na qualidade de vida das gerações presente e futura, a partir da
eliminação das mazelas sociais causadas pela pobreza, gerada pela revolução
industrial capitalista, que fragilizou o homem e degradou o entorno da terra
(Folena de Oliveira e Verlene Tavares, 2007, p. 32).
Para
se garantir a sustentabilidade é necessário:
a)
possibilitar o acesso, por todos os indivíduos, aos itens necessários
à vida: alimentação, abrigo e educação/cultura;
b)
estancar a degradação ambiental;
c)
ampliar a participação popular nas decisões políticas.
Estes
pontos, relacionados com a sustentabilidade, no período histórico atual, estão
diretamente ligados ao conceito de liberdade, como registra Montesquieu (a
partir da frugalidade) e Marx e Engels (ao tratarem da luta de classes).
Como
diz Montesquieu (1973, p. 69), “o amor pela democracia é o amor pela igualdade”.
E prossegue, esclarecendo que “o amor pela democracia é também o amor pela frugalidade.
Nesse regime, devem todos gozar das mesmas felicidades e regalias, devem fruir
dos mesmos prazeres e acalentar as mesmas esperanças, coisas que só se podem
esperar da frugalidade geral.”
Isto
é, a vida frugal conduz à felicidade dos povos e à sustentabilidade (como já
teria constatado Montesquieu em suas observações empíricas e sociológicas) e
lhes permite alcançar o ponto de equilíbrio político e social.
Nesse
mesmo passo, Marx e Engels (2002) registram que “todos os homens devem ter
condições de viver para ‘fazer história’. Mas, para viver, é preciso antes de
tudo beber, comer, morar, vestir-se e algumas outras coisas mais”.
Na
verdade, não é isto que temos visto nos dias atuais. Os povos não têm
conseguido conquistar o mínimo de frugalidade e liberdade, necessário para que
se possa imaginar a sustentabilidade como um conceito real e factível.
5. A ausência de
sustentabilidade e os impasses dos povos
No
mundo todo, por toda parte, existem milhões de pessoas pobres, com fome e
humilhadas, que resistem dia após dia, tirando, não se sabe de onde, forças
para tentar sobreviver.
Estamos
num mundo dividido. De um lado, o amplo desenvolvimento tecnológico, com todas
as suas possibilidades (alimentos transgênicos, vacinas, energias alternativas,
utilização de células embrionárias, mapeamento do genoma humano etc.).
Do
outro, milhões de pessoas excluídas de tudo, sem habitação, comida, saúde,
educação ou esperança. Encontramos
populações inteiras em fuga, gerações nascidas em campos de refugiados, pessoas
transitando entre fanatismo e intolerância religiosa, num permanente estado
policial de guerra em que impera a banalidade e a maldade.
Vivemos
em uma sociedade na qual não existe liberdade e, no dizer de Zizek (2013, p.
12), “pensar livremente não me legitima a fazer nada – o máximo que posso fazer,
quando o meu ‘uso público da razão’ me leva a ver as fraquezas e as injustiças
da ordem existente, é um apelo ao governante para que sejam feitas reformas.”
Como
se pode observar por todos os lados, os organismos internacionais e
empresariais não têm assegurado uma vida digna e frugal para que as pessoas possam ter uma
vida melhor, como sugerido pelo conceito de sustentabilidade.
Ademais,
como ressaltado, cresce a desigualdade social e os recursos dos trabalhadores
(acumulados por suas horas de trabalho e poupança) têm sido utilizados para
subsidiar projetos empresariais, ambientais e culturais, por meio de
Organizações Não Governamentais (ONG’s),
e até mesmo cooperativas (que deveriam congregar os trabalhadores, mas
são manipuladas para fins empresariais), que se valem das desonerações
tributárias e do repasse de fundos e recursos públicos.
Com
isto, estas entidades, que deveriam promover ou certificar o “desenvolvimento
sustentável”, são manipuladas para promover a concentração de renda e a
exploração e, assim, não se conseguiu, nos últimos anos, diminuir o grau de
pobreza pelo mundo. Como consequência, camponeses têm vendido suas terras por
baixos preços para empresas agrícolas; o acesso à água doce tem sido privatizado
e controlado em favor de poucos empreendedores privados; as terras indígenas
têm sido ocupadas para a construção de hidroelétricas, mediante o pagamento de
baixas indenizações; a educação e a cultura estão em idêntica situação, com
grupos estrangeiros comprando (com recursos dos trabalhadores) universidades,
escolas, editoras e livrarias, em detrimento dos interesses locais e regionais,
que passam a ser tratados como universais.
Com
efeito, muitas destas entidades privadas, que atuam sob a certificação de
sustentabilidade, também têm sido utilizadas por organismos internacionais e
outros agentes do poder hegemônico, denominados por Zizek como “comunistas
liberais”, que querem fazer crer aos povos, por meio dos seus atos de
benevolência e “sustentabilidade”, que “hoje não há mais uma classe trabalhadora
una e explorada. Há simplesmente problemas concretos que é necessário resolver:
a fome em África, a sujeição das mulheres muçulmanas, a violência do
fundamentalismo religioso.” (Zizek, 2008, p. 25).
Mas é
exatamente o contrário o que está ocorrendo no mundo, com muitos impasses em
curso, pois persiste a grave disputa entre o capital e o trabalho, onde os
temas relativos à fome e à exploração de mulheres e crianças (que os
“comunistas liberais” se dizem
empenhados em eliminar) têm relação direta com a referida luta de classes, pois
os trabalhadores constituem a maioria da população, mas estão em posição
inferiorizada, em relação ao acesso aos bens necessários à sobrevivência física
e cultural, e são obrigados a fazer concessões ao capital financeiro hegemônico,
sob o medo de perderem o pouco ou nada que possuem, como aponta Gramsci (2000).
A
conduta dos “comunistas liberais” está em linha com o pensamento de sociedade
civil-burguesa, idealizada por Hegel, e tem por meta suprir carências
individuais, na medida em que “no
direito, o objeto é a pessoa, no ponto de vista moral é o sujeito, na família é
o membro da família, na sociedade civil-burguesa em geral é o cidadão (enquanto
bourgeois) – aqui do ponto de vista
dos carecimentos, é o concreto da representação, que se chama homem” (Hegel,
2010, p. 194).
Assim,
ao proporem ações humanitárias, a priori, que se imagina serem de caráter
coletivo, estão buscando suprir carências individuais de pessoas pobres e
marginalizadas pelo próprio sistema econômico que comandam, por parte de suas
empresas ou instituições que representam, fazendo valer pelo consenso
espontâneo o seu poder político hegemônico, sem imposição de força.
Com
isto, não se atacam as causas da pobreza,
pois os “comunistas liberais” limitam suas ações aos problemas
individuais que assolam as pessoas, como doenças e fome, com o intuito de
minorar o problema do indivíduo e não o da coletividade, sem despertar a
consciência para o todo.
Este quadro
de dominação está associado às ações de boa vontade, nas quais “a
sustentabilidade” está inserida, e colabora
para perpetuar os flagelos que recaem sobre uma grande massa da população
mundial, impondo a hegemonia do capital frente as forças do trabalho.
Com
efeito, a sustentabilidade, que é apresentada ao mundo pelos organismos
internacionais e pelas empresas, não conseguiu solucionar os impasses da
humanidade, que se encontra diante de uma brutal concentração de renda, que
explora a todos e deteriora os valores locais/regionais, que são abolidos por
conceitos supostamente uniformes e universais, como se todos fossem iguais em
seus problemas.
6. Conclusão
Objetivo
deste trabalho foi apresentar um questionamento sobre o conceito de
sustentabilidade, que tem sido imposto de forma universal aos povos do mundo, e
que, assim, tem permitido que os valores culturais locais sejam postos de lado,
conforme os interesses do poder hegemônico.
O que
constatamos é que a sustentabilidade apregoada pelos organismos internacionais
e empresas não tem solucionado os impasses com que se defronta a humanidade,
que pioram a cada dia em consequência da brutal concentração de renda.
A a
sustentabilidade é um termo retórico, pois não tem assegurado a liberdade nem a
frugalidade necessárias ao bem estar do povos, que, de forma pacífica, têm
aceitado a imposição de tal conceito, em detrimento até mesmo de suas riquezas
e valores culturais regionais e locais.
Desta
forma, é possível afirmar que o conceito de sustentabilidade não tem garantido
as necessárias transformações políticas, sociais e econômicas para assegurar
uma vida melhor para todos, seja para a gerações presente ou a futura, como foi
inicialmente apresentado pelos organismos internacionais; estando tal proposta
a serviço da manutenção e fortalecimento da classe hegemônica internacional,
que domina o poder político mediante o consenso e a acomodação da classe
trabalhadora.
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