Por Jorge Folena No mesmo final de semana em que ocorreu o mega show da cantora Madonna nas areias da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, intensificou-se a catástrofe que recaiu sobre o Estado do Rio Grande do Sul, deixando Porto Alegre submersa, juntamente com outros municípios do estado, e gerando uma tragédia humanitária. Tanto o show de Madona quanto a tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul apresentam a marca do neoliberalismo, agente da destruição e desesperança que toma parte da humanidade, em particular do chamado mundo ocidental. O aplaudido show da cantora, revestido de grande estética visual e musical, foi marcado por uma pauta identitária, com a defesa de questões raciais, feministas e LGBTQi+, que, embora importantes, se apresentam apartadas da luta de classes; esse afastamento constitui uma ruptura que se encaixa como uma luva nos interesses defendidos pelos neoliberais, que não têm interesse na unidade dos trabalhadores, pois se beneficiam das divisões...
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