Neste dia 08 de março de 2016, dia Internacional da Mulher, reedito parte do artigo publicado na Tribuna da Imprensa, em novembro de 2009.
Fiquei com o coração cheio de alegria e com a
esperança de que vale a luta e a resistência por um mundo melhor.
Digo isto diante de duas manchetes: 1) “Salvar a mulher, salvar o mundo”
(Diário de La Juventud, 19/11/2009); 2) “Hoje,
Mesa Redonda pelos 20 anos da Convenção dos Direitos da Criança” (Granma,
19/11/2009).
Não precisaria escrever mais nenhuma linha, pois as
chamadas dos periódicos, por si, só dizem tudo. Mas em nosso país, os grandes
controladores dos meios de comunicação jamais possibilitarão ao povo uma
reflexão, por menor que seja, a respeito desses dois temas, interligados por
natureza, bem como de outros de interesse da coletividade.
Há os que se apresentam como “progressistas”, mas cujo
espírito é reacionário, que não desejam debater de forma séria a problemática
da mulher e das crianças em nosso País. Outros, como o (ex) governador do nosso
Estado (Sérgio Cabral Filho), que, confrontado com a violência na cidade do Rio
de Janeiro, prefere adotar uma política de “guerra declarada” às favelas, ao
invés de trabalhar para transformar a vida das pessoas.
Assim, é mais fácil combater os pobres, como se fossem a
causa de nossas mazelas, e passar ao largo da verdadeira origem dos impasses que deveríamos enfrentar.
A comemoração pelos 20 anos da Convenção dos Direitos
da Criança se faz sob a premissa de José Marti de que “a infância é a esperança
do mundo”.
E, como toda criança nasce de
uma mulher, fica claro que salvar a mulher é salvar o mundo.
A imagem da mulher, ao longo do cristianismo, foi responsabilizada de ser a intermediária entre o mal (serpente) e a humanidade, numa leitura fundamentalista/patriarcal.
ResponderExcluirNuma leitura eco feminina onde se conhece melhor a história, somos capazes de perceber a importância das mulheres na sociedade e dar destaque ao seu verdadeiro papel.
Mulheres como Hagar, mandada para o deserto com seu filho para morrer e na força que as mães têm, implora e Deus a socorre; mulher como Raab-a prostituta de Jericó que está na genealogia de Jesus; Madalena, a primeira a quem Jesus revelou a sua Ressurreição e Maria, que tornou-se Senhora Nossa trazendo ao mundo a Salvação /Jesus de Nazaré, o nosso reconhecimento histórico por terem como tantas outras mulheres contemporâneas ajudado a encontrarmos o nosso espaço no mundo, obrigada!
Que lindo��������
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