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Mostrando postagens de 2017

O BRASIL POSSÍVEL

Comprometo-me com os leitores que, a partir de agora, não irei mais escrever sobre as diversas maldades que o governo ultraliberal de Michel Temer e Henrique Meireles tem feito contra o Brasil, de forma a provocar, no curto espaço de um ano e meio, um retrocesso de mais de oitenta anos, o que é reconhecido por mais de 95% do brasileiros que reprovam o governo golpista. Neste curto período de tomada do poder, a associação dos que assaltaram o governo com um grupo de parlamentares que escarnecem do povo e representam interesses diversos dos seus eleitores, só trouxe tristeza, destruição e desesperança ao povo brasileiro, sendo os projetos por ele aprovados bons apenas para o mercado financeiro e os muito (muito mesmo!) ricos. Só não vê quem não quer! Sendo assim e porque, para mim, abordar essas questões tornou-se lugar comum, não vou mais criticar as medidas ultraliberais aprovadas pelo governo, que visam acabar com todo o arcabouço de solidariedade construído no Brasil a partir

GOLPE PARLAMENTARISTA

Foto de Luis Macedo Em 31 de março de 2017, no primeiro Seminário SOS Brasil Soberano, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, quando o professor Márcio Pochmann manifestou, ao final da sua exposição, que poderíamos não ter eleição presidencial em 2018, todos os presentes no auditório lotado ficaram perplexos com sua afirmação. O professor Pochmann não é vidente, porém é certo que os golpistas de 2016, sob os quais pesam gravíssimas acusações de desmandos criminais, não entregarão facilmente o poder que conquistaram sem o voto popular, que tem sido utilizado por eles para promover reformas, cortes de direitos e ações que constituem verdadeiras atrocidades contra o povo brasileiro e também para se manterem imunes, pelo foro privilegiado, quanto aos diversos crimes pelos quais estão sendo processados. Em um comportamento típico de sociedades ainda coloniais, que copiam modelos estrangeiros para aplicá-los em contextos inteiramente diversos, em janeiro de 2016

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE E GOLPE DE 2016 NO BRASIL

Foto de Antonio Cruz, Agência Brasil. Resumo : A Comissão Nacional da Verdade (CNV), constituída no Brasil no primeiro mandato presidencial de Dilma Rousseff (2011-2014), deveria ter trabalhado para resolver o “passado não resolvido”, a fim de promover o esclarecimento integral dos fatos como caminho para se construir a paz. Porém, o que houve foi o direcionamento exclusivo aos militares da responsabilidade pelos atos praticados, o que possibilitou uma composição com as forças civis do antigo regime, cujos representantes não foram sequer convidados para prestar seus depoimentos, como ex-Presidente da República, ex-ministros de Estado, ex-governadores, parlamentares, magistrados e funcionários públicos que serviram de algum modo à ditadura civil-militar de 1964-1985. A propósito, ao invés permitir a disponibilização das informações para que a sociedade pudesse construir a sua versão, a Comissão Nacional da Verdade produziu o seu relatório final, que representou, em forma d